Sobre:
O estágio permitiu-me aprofundar a interligação da Osteopatia e Ortopedia, especialidades que são inequivocamente complementares e não alternativas como por vezes vemos (erradamente) referido.
Findo o estágio regressei a Portugal e começei a exercer num consultório em Lisboa. A experiência vivida no Brasil aliada à prática diária aumentou a minha curiosidade por novas técnicas e por mais e melhores formas de ajudar os meus pacientes.
Espanha, Inglaterra, França foram alguns dos paises onde fiz formação e conheci muitos osteopatas, médicos e profissionais de saúde de diferentes áreas que muito contribuíram para poder prestar o melhor, mais completo e seguro tratamento osteopático.
A formação contínua sempre teve um papel importante na procura de conhecimento e soluções, no entanto existiu um outro facto que traçou definitivamente a minha carreira: O nascimento do meu primeiro filho!
Quando o meu primeiro filho nasceu apercebi-me que mergulhei num mundo novo – bebés, pediatria, puericultura… (o que por vezes é assustador). De repente somos mães (e pais), há muitas coisas que não sabemos, outras que não acontecem tal qual vimos nos cursos pré-natais e para além do mais não nos entregam o livro de instruções ou manual de montagem!
Aos três meses de idade o meu filho teve um torcicolo! Não conseguia virar o pescoço e em menos de nada estava tudo do avesso; não mamava, chorava muito, não dormia (nem ele, nem eu), gemia e no meu desespero pensei o seguinte: se eu consigo resolver com sucesso torcicolos nos adultos porque não tentar ajudar meu filho de três meses! Foi assim que há cerca de 13 anos comecei a viagem extraordinária no mundo da osteopatia pediátrica.
Quando me perguntam como consigo tratar/manipular bébes tão pequenos, a resposta é simples: as melhores técnicas aliadas à paixão, dedicação, tempo e compreensão, são os ingredientes que me permitem tratar devidamente os meus pacientes mais pequenos, proporcionando-lhes assim mais conforto, saúde e um futuro fisicamente feliz.
Foco-me em dar aos meus pacientes – sejam eles bebés, crianças, adolescentes, adultos, grávidas ou idosos -, um diagnóstico acertado, um tratamento individualizado, completo (holistico), e um resultado visivel e eficaz.
A viagem continua… pois o conhecimento do corpo humano permite a mãos estudadas aliviar as dores e devolver o equilíbrio, bem-estar e saúde.
Vanessa Faria Lopes é osteopata licenciada pela Oxford Brookes University e está inscrita na Federação Portuguesa de Osteopatas com o nº 74.
Cédula profissional de Osteopatia n C-0100068.